domingo, julho 15, 2007

Surreal

"Gasolina é mais barata que água".Tem como acreditar nisso? então clique aqui

Do avesso

"O novo ministro britânico das Relações Exteriores, David Miliband, insistiu neste domingo que os Estados Unidos ainda são o maior aliado da Grã-Bretanha". Não será ao contrário?

sexta-feira, julho 13, 2007

Somos todos corruptos?

"Não podemos esquecer que nossa vida diária é marcada por pequenos atos de corrupção, de desrespeito ao interesse coletivo em favor do individual. Esse individualismo é muito perigoso".
Jorge Augusto Carreta, no jornal daPUC Campinas.
Se olharmos um pouco em nossas atitudes, no dia a dia, descobrimos a resposta para a questão no título desde post.

sexta-feira, julho 06, 2007

codicos de barra e senhas

Depois de muitas tentativas, consigo recuperar (alterar) a senha deste blog. Enquanto estive tentando me recordar da senha antiga, me veio um sentimento de ira. Ira por descobrir que em muitos casos, Ratmir Cuna não é Ratmir Cuna. Ratmir Cuna é o códico de barra que passa na biblioteca quando vai pegar livros, é a senha que entra no Sistema de Gestão Acadêmia para consultar suas notas, é a senha que vai ao banco para depositar e ou levantar o seu dinheiro, é a senha que vai usar o seu computador no estágio, no laboratório e na biblioteca e que, sem esses, Ratmir Cuna não tem acesso ao seu dinheiro, ao seu computador e as suas notas. O mais estressante, no meio de tudo isso, é quando tenho que altera-las, ter que reiventar, de tempos em tempos, o Ratmir nos números, ou melhor, os Ratmires nos números.
Num lugar sou 576007, no outro 297901 e por ai vai. Assim eu vou me confundindo nesse labirinto de números e senhas, onde em cada lugar, eu devo ser o outro número, sob o risco de ter acesso negado ou bloqueado, como aconteceu neste blog que, felizmente, consigo recuperar.
Bem vindo a bordo deste blog, de mais um número que me emprestou a sua identidade.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Novos Ventos que podem ficar da Bushenelândia


A Bushenelândia é sem dúvida o centro das atenções da terra, mesmo que os outros territórios se proclamem independentes, ante sua política e ante seu líder, é inegável que as políticas traçadas nesse território não deixam de influenciar direto no curso da vida mundial.
É quase impossível para um chavista viver com o seu petróleo sem a bushenelândia, é certo que os conflitos que ocorrem em África, nas regiões ricas em minérios tem uma mão da bushenelândia por de trás. A queda do Sadam, Talibã e de vários outros regimes estão por detrás de suas ações. É por isso que quando o líder dessa nação vai falar ao congresso, todo mundo fica de ouvidos, atentos ao que lhes possa afetar.
Só que, desta vez, para um presidente ciente da porrada que vem levando ao longo do seu segundo mandato, com a perda da maioria nas duas casas legislativas (Congresso e Câmera dos deputados), anunciou novos objetivos para o final de seu mandato. O líder dessa nação, ao perceber que talvez não será capaz de resolver todos os problemas ligados aos conflitos por ele criados e vendo o tempo se esgotar, tenta olhar para assuntos mais delicados, humanos e sociais, que diretamente mudariam o rumo quer dos habitantes da sua nação quer do mundo em geral.
Bush, num tom menos arrogante como o habitual, no seu sétimo discurso anual do estado da Bushenelândia, o primeiro realizado num congresso dominado pela maioria democrata, iniciou falando de temas de interesse da sua população. Fez um balanço positivo da economia, falou da necessidade de melhorar o sistema de imigração (o que pode ser considerado como uma luz no túnel, para milhares de imigrantes que tentam legalizar sua situação naquele país) e elogiou a atuação do Congresso na reforma do sistema educacional do país. Talvez por isso que seu discurso, que merece a atenção de todo o mundo, foi chamado de caseiro.

Mas, os ventos de mudança e, para a felicidade dos habitantes do mundo todo vem mesmo do reconhecimento de Bush que, a mudança climática é um assunto sério.”. O presidente, que não assinou o Protocolo de Kyoto - tratado mundial para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera -, afirmou que” ampliar as esperanças e as oportunidades depende de uma oferta de energia estável, que mantenha em andamento a economia e respeite o meio ambiente”. O presidente defendeu uma política de diversificação energética por meio de avanços na tecnologia e disse que pretende reduzir em 20% o consumo de petróleo no país até 2017, com a meta de utilizar 132 bilhões de litros de combustíveis alternativos, como etanol, biodiesel e hidrogênio.

Algo que o ex-vice dos EUA, All Gore, já vinha alertando, que a necessidade de combater o aquecimento global não é uma questão política, e sim moral. O tempo está se esgotando, como se pode concluir do número recorde de tornados que vêm atingindo o meio-oeste dos Estados Unidos, as enchentes torrenciais em Mumbai, na Índia, e o furacão Katrina, tudo só em 2005.

Se assim se confirmar, novos ventos da bushenelândia, ao menos no final do mandato deste líder, poderá sobrar algo de bom para os habitantes do mundo todo que já ressente o aquecimento global na pele.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

O absurdo do absurdo

TURISTAS, “Isso coloca o Brasil na mídia”.

Essas palavras em aspas foram ditas pela Brasileira que tomou a coragem de participar no filme “Turistas”, dirigido por John Stockwell, um filme que mostra um Brasil cruel, onde crimes e tráfico de órgão acontecem em todo o lugar e a toda hora, um Brasil no submundo em que mochileiros gringos são roubados, seqüestrados e torturado por uma quadrilha de tráfico de órgãos durante seu passeio pelo litoral.

Longa que não fica longe da controvérsia criada pelo “O Albergue”, dirigido pelo americano Eli Roth, um filme que por suas polemicais (o filme mostra os islandeses a parecerem maníacos por sexo e drogas), levou o diretor Roth a pedir perdão oficial ao presidente da Islândia e ao Ministério da Cultura daquele país, por danos causados à sua reputação.

Se já era absurdo alguém conspirar contra sua própria imagem, ainda que seja para usufruir da midiatização da coisa, vejo mais absurdo ainda a ingenuidade desse alguém que por si só consegue se arrastar para a lama.

Mais não disse!

domingo, outubro 15, 2006

E Mia Couto no teatro, em Beaga? vale a pena ver.



Em “o Último Vôo do Flamingo”, romance publicado pelo escritor moçambicano Mia Couto, no ano de 2000, Quando Moçambique completava 25 anos de independência, o escritor narra estranhos acontecimentos de uma pequena vila imaginaria ao sul do país, onde soldados das Nações Unidas que estão em Moçambique para acompanhar o processo de Paz, depois de um longo período de guerra civil, começam e explodir subitamente. De certo modo, nesta obra, Mia Couto aborda esperanças e contradições de um povo africano, “fala de uma perversa fabricação de ausência, a falta de uma terra toda inteira, um imenso rapto de esperança praticada pela ganância dos poderosos” segundo o escritor.

Na obra, Mia Couto não deixa de usar o seu estilo característico, a criação de novos vocabulários que são tão verdadeiros na sua formação, tão inteligíveis e que pouco a pouco vão fazendo parte do próprio vocabulário moçambicano, de uso único do português de Moçambique.

Livro que já foi considerado pelo jornal Independent de Londres, como melhor livro estrangeiro publicado na Inglaterra no ano de 2004, mereceu adaptação para o teatro, pelos diretores brasileiros Paulo César e Papoula Bicalho e, está em cartaz aqui em Belo Horizonte, no Palácio das Artes até dia 5 de Outubro.

Para os brasileiros, uma oportunidade pra conhecerem a poesia, a ironia, humor e a visão política do escritor e, para nós moçambicanos, porque não olhar para a adaptação desse desconhecido diretor, de uma abra que devia ser tão bem conhecida por nós? É caso de dizer, vale pelo prazer de se ver.

segunda-feira, setembro 18, 2006

A verdadeira primeira dama Lusófona



"A primeira-ministra moçambicana Luísa Diogo é a única cidadã lusófona entre as 100 mulheres mais influentes do mundo, segundo a prestigiada revista norte-americana Forbes."

Este é o terceiro ano consecutivo que a moçambicana aparece no ranking das mulheres mais poderosas do planeta. Desta vez, Luisa Dioga está na 83a posição e é a única mulher dos países de língua portuguesa a figurar na lista, recentemente publicada pela Forbes. In A Semana.