sexta-feira, junho 30, 2006

"A revolução dos porcos"


"Lembro vos também que na luta contra o Homem não devemos ser como ele. Mesmo quando o tenhais derrotado, evitai-lhe os vícios. Animal nenhum deve morar em casas, nem dormir em camas, nem usar roupas, nem beber álcool, nem fumar, nem tocar em dinheiro, nem comerciar.
Todos os habitos do Homem são maus. E, principalmente, jamais um animal deverá tiranizar outros animais. Fortes ou fracos, espertos ou simplórios, somos todos irmão. Todos os animais são iguais" George Orwell.
Este foi o início de uma revolução que se propunha que todos fossem iguais diante a uma exploração, uma revolução que acabou acontecendo mas dominada por ideais (individualistas) de totalitarismo que mais uma vez leva os involvidos a cairem numa brutal exploração.
Terminei de ler recentemente este livor, escrito em 1944 com o título original "Animal Farm" ou "A revolução dos bichos" no Brasil. Vejo nele um tema mais atual que nunca, uma descrição patente em toda e qualquer revolução que tenha acontecido na face da terra, uma história que cabe na do meu país, uma confirmação ousada de que "todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que os outros", numa época em que a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.

terça-feira, junho 13, 2006

O Brasil que descubro



“O que faz Brasil?” Os Orixás? O carnaval? O Olodum? O Futebol ou o Samba?

La diz o antropólogo Roberto da Matta em seu livro, “O que faz brasil Brasil”, que "todas as sociedades alteram suas vidas entre rotina e ritos, trabalho e festa, corpo e alma, coisas dos homens e assuntos dos deuses,(...), onde tudo pode ser iluminado e visto por novos prismas, posição, perspectiva, ângulo". O que eu não contava é que, para o povo brasileiro, esses momentos parecem conviver quase sempre juntos.

Pois, hoje assim que desci a pracinha do meu bairro, bem de frente a PUC, parecia que estava em carnaval fora de época, onde as bandas e escolas eram todas de verde e amarelo, as imagens em telões intercalavam o futebol e o Olodum, dando idéia de um Samba num ritmo variado, o povo bebia, se jogava nas ruas e cantava. A agitação tomava conta do clima que mal parecia frio, aqui não se estava no inverno e muito menos num período silencioso que caracteriza essa região no inicio das férias letivas, era clima de festa.

Essa miscigenação de atitudes, sentimentos e emoções me fizeram ver que esse povo ama o futebol tanto quanto o Samba e o Carnaval, os Orixás e o Olodum, porque, apesar de uma estréia não muito convincente da sua seleção no presente mundial, o povo festejava como se de uma final se tratasse.

É caso de pensar, em que clima estarei na final? Espero ver mais uma estrela brilhar para este povo, o que de certo vai reforçar cada vez mais o que descubro sobre este Brasil.

quinta-feira, junho 01, 2006




Todo mundo já deve ter ouvido falar da Mona Lisa, o quadro mais famoso do pintor Leonardo da Vinci e, talvez, de todos os tempos. pois é, eis o que ela teria dito na sua passagem pelo Japão.

"Eu sou a Monalisa. Minha verdadeira identidade está envolta em mistério", diz o quadro no site http://promotion.msn.co.jp/davinci/voice.htm."

"Tentamos fazer com que ela falasse japonês, mas isso não combinou com a imagem dela". Suzuki, especialista em acústica no Japão e que diz já ser possivel escutar como teria sido a voz da mulher pintada por Davinci.
Suzuki diz acreditar que conseguiu uma exatidão de 90 por cento ao recriar o tom de voz da enigmática mulher.

O quê a mente humana ainda é capaz de inventar? um diálogo com essa mulher do século 16? mais não disse.