quarta-feira, janeiro 24, 2007

Novos Ventos que podem ficar da Bushenelândia


A Bushenelândia é sem dúvida o centro das atenções da terra, mesmo que os outros territórios se proclamem independentes, ante sua política e ante seu líder, é inegável que as políticas traçadas nesse território não deixam de influenciar direto no curso da vida mundial.
É quase impossível para um chavista viver com o seu petróleo sem a bushenelândia, é certo que os conflitos que ocorrem em África, nas regiões ricas em minérios tem uma mão da bushenelândia por de trás. A queda do Sadam, Talibã e de vários outros regimes estão por detrás de suas ações. É por isso que quando o líder dessa nação vai falar ao congresso, todo mundo fica de ouvidos, atentos ao que lhes possa afetar.
Só que, desta vez, para um presidente ciente da porrada que vem levando ao longo do seu segundo mandato, com a perda da maioria nas duas casas legislativas (Congresso e Câmera dos deputados), anunciou novos objetivos para o final de seu mandato. O líder dessa nação, ao perceber que talvez não será capaz de resolver todos os problemas ligados aos conflitos por ele criados e vendo o tempo se esgotar, tenta olhar para assuntos mais delicados, humanos e sociais, que diretamente mudariam o rumo quer dos habitantes da sua nação quer do mundo em geral.
Bush, num tom menos arrogante como o habitual, no seu sétimo discurso anual do estado da Bushenelândia, o primeiro realizado num congresso dominado pela maioria democrata, iniciou falando de temas de interesse da sua população. Fez um balanço positivo da economia, falou da necessidade de melhorar o sistema de imigração (o que pode ser considerado como uma luz no túnel, para milhares de imigrantes que tentam legalizar sua situação naquele país) e elogiou a atuação do Congresso na reforma do sistema educacional do país. Talvez por isso que seu discurso, que merece a atenção de todo o mundo, foi chamado de caseiro.

Mas, os ventos de mudança e, para a felicidade dos habitantes do mundo todo vem mesmo do reconhecimento de Bush que, a mudança climática é um assunto sério.”. O presidente, que não assinou o Protocolo de Kyoto - tratado mundial para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera -, afirmou que” ampliar as esperanças e as oportunidades depende de uma oferta de energia estável, que mantenha em andamento a economia e respeite o meio ambiente”. O presidente defendeu uma política de diversificação energética por meio de avanços na tecnologia e disse que pretende reduzir em 20% o consumo de petróleo no país até 2017, com a meta de utilizar 132 bilhões de litros de combustíveis alternativos, como etanol, biodiesel e hidrogênio.

Algo que o ex-vice dos EUA, All Gore, já vinha alertando, que a necessidade de combater o aquecimento global não é uma questão política, e sim moral. O tempo está se esgotando, como se pode concluir do número recorde de tornados que vêm atingindo o meio-oeste dos Estados Unidos, as enchentes torrenciais em Mumbai, na Índia, e o furacão Katrina, tudo só em 2005.

Se assim se confirmar, novos ventos da bushenelândia, ao menos no final do mandato deste líder, poderá sobrar algo de bom para os habitantes do mundo todo que já ressente o aquecimento global na pele.