segunda-feira, julho 24, 2006

Diante a um picasso

Para vossa segurança, lembrem-se de deixar o telefone no silencioso, não emtrem com pastilhas, com garrafas de água, com canetas e com câmeras fotográficas. Lembrem-se, não ultrapassem a linha de segurança”, é o que o segurança, um homem forte e de uma altura mediana nos passava, nós que aguardávamos a fila andar, para entrarmos na galeria, no palácio das artes, para ver a exposição de Picasso que tava tendo naquela casa, neste final de semana.

Lá dentro, traços finos em lápis que em cada contorno dava imagem a objetos e figuras representadas em telas, algumas complicadas de entender, outras, como as que retratam as touradas e o erotismo, cabiam na interpretação de qualquer um leigo na matéria. Diante dos quadros é que percebi a linguagem do segurança na entrada. Pra quê caneta ou lápis se não precisas anotar nada? Pra quê uma câmera se vai ficar tudo registrado na sua memória? E pra quê passar a linha de segurança se podes observa os quadros até de longe, mas não, sei muito bem com o quê o segurança estava preocupado, ou vais me dizer que não sabes?
É isso mesmo, na sexta feira estive diante a um Picasso e pude testemunhar porque este gênio ainda é venerado nos dias de hoje onde a arte é considerada pós-moderna.

segunda-feira, julho 10, 2006

Ponto final



Cartão vermelho, é o que nos reservou a última página desta grande obra, nem por isso deixa de ter mérito para concorrer a ser um "Best Sellers". um final que me remete ás obras do G. Orwell, "1984" e "A revolução dos bichos". Finais semelhantes em obras que não tem nada de pequeno.

sexta-feira, julho 07, 2006

...e formou.

Hoje fui a mais uma graduação ou cerimónia de colação de grau aqui na PUC, uma cerimónia pouco ousada, de gente que não quiz participar da comissão de formatura por questões de $, uma colação para formalizar o término de uma jornada de muitos ex-alunos que subiram ao palco para testemunharem sua presença, triste não terem tido o direito a aquele roupão preto com chapeu ponteagudo que todos nós sonhamos vestir no final dessa jornada que não é la tão simples.
Hoje formou aquele que me recebeu em BH, aquele que do nada coheci no recinto da PUC num dia de chuva, onde eu não tinha para onde ir com minhas malas, aquele que foi primeiro a me acolher numa cidade onde eu era simplesmente um ninguem, sem teto, sem endereço e sem rumo. por ironia ou não, Bacar, eu fui seu fotógrafo na sua colação de grau, eu que ontem não era nada em sua vida e muito menos imaginava te conhecer.
Caso de dizer que Deus escreve em linhas tortas sim, mas escreve e escreve certo!