segunda-feira, julho 24, 2006

Diante a um picasso

Para vossa segurança, lembrem-se de deixar o telefone no silencioso, não emtrem com pastilhas, com garrafas de água, com canetas e com câmeras fotográficas. Lembrem-se, não ultrapassem a linha de segurança”, é o que o segurança, um homem forte e de uma altura mediana nos passava, nós que aguardávamos a fila andar, para entrarmos na galeria, no palácio das artes, para ver a exposição de Picasso que tava tendo naquela casa, neste final de semana.

Lá dentro, traços finos em lápis que em cada contorno dava imagem a objetos e figuras representadas em telas, algumas complicadas de entender, outras, como as que retratam as touradas e o erotismo, cabiam na interpretação de qualquer um leigo na matéria. Diante dos quadros é que percebi a linguagem do segurança na entrada. Pra quê caneta ou lápis se não precisas anotar nada? Pra quê uma câmera se vai ficar tudo registrado na sua memória? E pra quê passar a linha de segurança se podes observa os quadros até de longe, mas não, sei muito bem com o quê o segurança estava preocupado, ou vais me dizer que não sabes?
É isso mesmo, na sexta feira estive diante a um Picasso e pude testemunhar porque este gênio ainda é venerado nos dias de hoje onde a arte é considerada pós-moderna.