segunda-feira, agosto 21, 2006

Sacada de Dario Pignatelli/Reuters

Dois mundos opostos. O inusitado e o inesperado. Eis o momento!

esta foto não podia deixar de me chamar atenção, afinal é O premiê Ehud Olmert quem está ai, naquilo que seria uma escola. haja corragem para o fotógrafo, afinal esse homem é o responsavel pelas incurções no sul do Libano. É um homem que provou "tal como o Bush", poder passar por tudo, mesmo quando não tem objetivos bem claros. Afinal a humanidade também falha na seleção de seres a habitar este planeta.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Afinal quem perdeu?


No primeiro dia de “suspensão de hostilidades” declarado pela ONU e, em geral, observado nesta segunda-feira por Israel e pelo Hezbollah, as bombas, mísseis, foguetes e combates deram lugar à guerra de palavras.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush apareceu dizendo que a milícia do Hezbolá foi a perdedora no conflito mantido com o Exército israelense no Líbano. O Hezbolá “sofreu uam derrota” na crise libanesa, contida nesta segunda feira com a entrada em vigor da trégua prevista na resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Por sua vez, o líder do Hezbolá, o próprio Hassan Nasrallah veio à televisão, proclamando uma "vitória estratégica e histórica para toda a nação". Enquanto isso, o povo libanês tentava voltar a casa, que muitas das vezes tinham de procurar de baixo de escombros, entulhos e fumaças que ainda cheiravam a pólvora dos fuzis disparados pelos israelenses.

Nesta guerra pós-guerra só me resta perguntar. Afinal quem perdeu? acho bem mais justo se pensarmos no povo que habita esta região devastada por estes ataques, povo que ficou sem nenhuma estrutura de base para poder recomeçar sua vida.

terça-feira, agosto 08, 2006

Ta osso, ta osso!

Quando olho para o meu quarto, nos livros que ainda não terminei de ler e que já tenho de devolver a biblioteca para ter mais créditos para levantar livros recomendados na sala de aulas, vejo um labirinto, um labirinto que se cria no meu quarto, na minha cabeça e em torno de várias estórias que deixo mal parada em minha mente. Um labirinto que não deixa de ser curioso nesse bosque de leituras em que eu como o autor principal cruzava vidas trágicas de Van Gogh, confissões do Nerruda á processos do Kafka, para engrenar nessas leituras obrigatórias e poucas vezes prazerosas que somos sujeitos, para fazermos trabalhos e trabalhos da faculdade.

Ta osso ta osso! porque para além de voltarmos às aulas, minha rotina alterou-se radicalmente com o terminar das férias. Hoje faço aulas de laboratório de rádio e descubro que para além da televisão, também, não é nesta área onde pretendo trabalhar, faço cibercultura e jornalismo digital e, vejo que a incapacidade de controlares um texto que nele editas me da um medo, vejo que me prendo mais a imprensa, vejo que é nela que quero escrever e imprimir, diagramar e editar. Vejo que é nela que pretendo publicar minhas fotos, sentar degustar o jornal que em todas as manhãs chegará em minha casa. Mas para isso tudo, ainda tenho de me submeter a essas leituras recomendadas e deixar de lado as que com a maior probabilidade possível, me dariam mais prazer.

Ta osso ta osso, porque minha rotina, para alem de ter alterada, ficou mais corrida, justamente pelo estágio que me toma as tardes que tornava o meu ócio o maior dos vícios que eu poderia ter.